Desde os primórdios da educação sistematizada, são utilizadas diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época histórica. Ainda hoje se usa a tecnologia do giz e da lousa, do livros didático e, atualmente, os diversos estados mundiais debruçam-se sobre quais os currículos escolares mais adequados para o tipo de sociedade pretendida. No mundo ocidental, um dos grandes desafios é adaptar a educação à tecnologia moderna e aos meios de comunicação atuais, como a televisão, o rádio, os suportes informáticos e outros que funcionam também como meios educativos, a um nível informal.
Hoje as tecnologias deixam de ser encaradas como meras ferramentas que tornam mais eficientes e eficazes modelos de educação já sedimentados, passando a ser consideradas como elementos estruturantes de "novas" educações, com o objetivo de expressar a diversidade das culturas e dos processos pedagógicos. Nesse sentido, as novas tecnologias e principalmente a Internet, possibilitam articularem-se novas linguagens e novas racionalidades na escola.
É importante identificar as ferramentas que realmente podem ser utilizadas como instrumentos educacionais e avaliar sua aplicação de modo a promover a aprendizagem significativa, crítica e eficaz.
A chegada das novas tecnologias evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e aos tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola. Para entender e superá-los é fundamental reconhecer as potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa.
Esse reconhecimento favorece a incorporação de diferentes tecnologias, como: TV, vídeo, retroprojetor, computador, Internet, entre outros existentes na escola à prática pedagógica e a outras atividades escolares nas situações em que possam trazer contribuições estratégicas. As tecnologias são utilizadas de acordo com os propósitos educacionais e as estratégias mais adequadas para propiciar ao aluno a aprendizagem, não se tratando da informatização do ensino, mas da ampliação das metodologias utilizadas.
Os professores, ao elaborarem seus planos de ensino e seus planos de aula, podem ter nas novas tecnologias, à sua disposição, uma fonte de recursos inesgotável, que lhes permite elaborar roteiros para docência, orientação e regulação da aprendizagem dos seus alunos.
Por exemplo, os programas multimídia de simulação, de cidades, do corpo humano e de civilizações permitem que os alunos simulem construções que não poderiam acontecer apenas com a utilização de textos impressos ou da representação teatral. Esses programas podem ser úteis para que os professores avaliem se alunos que não atingiram os objetivos propostos, ao longo de um período definido, conseguem fazer associações e relações com os conhecimentos que deveriam ter sido reconstruídos.
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